Aplicação de chumbadores e processos de zincagem

Há necessidade de que soluções sejam buscadas de maneira constante para atender as exigências cada vez maiores no mercado, o que também tem relação com os processos produtivos e serviços industriais.

Embora sejam distintos, há dois procedimentos de grande importância, o emprego de chumbadores para a fixação de elementos em superfícies e métodos de zincagem, que garantem uma proteção extra para peças metálicas.

Antes de abordar aspectos do banho de zinco, é importante citar que o procedimento também é chamado de galvanização. Todavia, na galvanoplastia, que consiste na cobertura da peça em prol da proteção, há possibilidade de realização com outros materiais além do zinco, como o níquel e estanho.

A corrosão é um dos principais problemas ao se tratar do metal, podendo comprometer severamente sua resistência mecânica.

Nesse cenário, o zinco é uma das soluções adotadas no aço e ferro, porém, antes do processo é preciso identificar qual será a finalidade da peça para determinar o tipo de camada a ser empregada.

Os itens que apresentam um maior risco são estruturas metálicas, postes e tubulações devido a exposição às intempéries e outros agentes nocivos.

Por esse motivo, nesses casos as aplicações são mais rígidas do que quando comparadas a ferramentas, fixadores e parafusos.

Um das maneiras mais comuns para obter um produto galvanizado é por meio de tratamento térmico, em que ocorre a imersão a quente do item, que primeiramente é preparado e higienizado para potencializar os resultados do processo.

O que é chumbador?

O chumbador de ancoragem pode ser aplicado de maneiras variadas nas estruturas industriais, pois trata-se de um dispositivo que viabiliza a fixação de diversos elementos nas superfícies.

Entre as principais aplicações, é possível citar:

  • Fachadas;
  • Dutos;
  • Estruturas metálicas;
  • Apoios estruturais;
  • Máquinas.

Esse elemento também é nomeado de bucha quando se trata de outros materiais como o plástico.

De qualquer forma, o princípio é o mesmo: assegurar a fixação de elementos nas superfícies. Todavia, o que muda principalmente é que no caso dos chumbadores, são feitas aplicações mais avançadas.

Conforme será visto a seguir, há tipos diferentes de chumbadores, o que exige atenção na escolha e forma de instalação. Afinal, caso a aplicação seja inadequada, é possível que esses elementos fiquem desalinhados ou frouxos.

Tipos de chumbadores

A principal forma de divisão dos chumbadores apresenta dois grupos: chumbadores mecânicos e químicos.

As opções que se encaixam no primeiro tipo se destacam pela versatilidade e apresentam distinções em relação a forma de aplicação, que pode ser por meio de percussão ou torque.

Basicamente, por meio de percussão, a ponta do chumbador é expandida devido ao impacto. Enquanto isso, na alternativa por torque, os parafusos ou barras a serem colocados são roscados e fixados por meio do atrito.

É interessante citar que os chumbadores de aço podem ser submetidos a galvanização e, dessa forma, apresentam maior durabilidade e resistência.

Em relação aos formatos, também pode haver certa divergência, como o chumbador tipo J que possui uma forma semelhante a um gancho e são muito utilizados para instalações de bases e peças de estruturas compostas por metal.

Devido ao formato, uma das principais exigências é uma maior cautela na instalação para evitar o retrabalho.

No caso do chumbador químico, a instalação é feita após a aplicação de concreto.

Para que a ancoragem seja realizada, é preciso empregar um componente químico, como resinas com base em epóxi, entre a barra do chumbador e a superfície em que a perfuração foi efetuada.

É válido citar que a vedação da ancoragem química apresenta resultados vantajosos. Sendo assim, nenhum tipo de líquido entra através do furo.

Entre as aplicações as estruturas metálicas se destacam, como as vigas, um importante item estrutural, uma vez que realiza a transferência do peso para colunas.

Um dos principais pontos de impacto para seleção do chumbador químico é a compatibilidade entre os materiais.

Posteriormente a cura, o processo de ancoragem de máquinas ou diferentes bases de apoio podem ser fixadas por meio da arruela e porca.

Independente do processo a ser realizado, há necessidade de que as especificações sejam claras em relação às normas existentes, finalidade, qualidade, entre outros pontos cruciai.

Afinal, ambos podem estar relacionados com diferentes tipos de estruturas e falhas essencialmente nesses casos, podem causar não apenas prejuízos financeiros, como quadros fatais.