A importância da energia elétrica para as indústrias do país

A importância da energia elétrica é imensurável. Se isso é um fato para uma residência moderna, é muito mais para o caso das grandes indústrias e polos industriais que compõem o setor primário, secundário e terciário de um grande país. No caso do Brasil, ainda estamos em um processo de evolução nesse quesito.

Há vários especialistas nessa área que são fundamentais para o desenvolvimento de um pátio industrial. É o caso dos engenheiros, dos projetistas e até dos eletricistas industriais, que têm uma formação específica e mais voltada para esse tipo de demanda, que é mais técnica e complexa do que as outras do ramo.

Os países atrasados nesse quesito sofrem tanto com falta de mão de obra qualificada, quanto com mau abastecimento de energia elétrica. E mesmo quando há abastecimento constante (o que ainda assim não impede lamentáveis fases de “apagões” e afins), também nada impede que a qualidade da energia seja ruim, cheia de oscilações e instabilidade.

Tudo isso pode comprometer e muito a funcionalidade e a vida útil dos maquinários de uma indústria.

A função de painéis, geradores e transformadores de energia

Pensando nisso, o setor técnico vive de criar soluções e projetos de melhorias. Essas vantagens e benefícios que ele traz incluem uma série de suportes, quais sejam os principais:

  • O sistema de painel de comando;
  • Todo o sistema de gerador energia;
  • As frentes de automação para geradores;
  • A frente do transformador de energia;
  • As inovações de hardware e software.

Adiante, ficarão claras as funções desses dispositivos e o quanto eles são indispensáveis.

De qualquer modo, os recursos listados neste texto visam a lidar com o serviço de eletricidade voltado para indústrias, mas não apenas. O transformador de energia, por exemplo, visa a reduzir o impacto da eletricidade distribuída pela concessionária; o que é indicado sobretudo para residências, que trabalham a 110v ou 220v, embora recebam do poste cerca de 10.000 volts.

De qualquer modo, tal recurso também é necessário em indústrias, fora do pátio das máquinas, nas áreas de escritório, cozinha e afins.

Já o gerador de energia, embora também possa ser fabricado em menor porte, a fim de atender a demandas residenciais e de pessoa física, é, sobretudo, indicado para uso de pessoa jurídica, desde grandes indústrias até outras instituições.

As principais delas são as de cunho laboratorial e hospitalar, uma vez que nesses casos o que está em risco são medicamentos que precisam de refrigeração constante, sob risco de estragarem e se perderem, quando não a própria vida dos pacientes, eventualmente submetidos a equipamentos eletrônicos que lhes são vitais em decorrência do tratamento médico.

A automação para geradores, por sua vez, faz sentido em todos os casos, tanto o institucional quanto o propriamente industrial, pelas razões expostas.

O que ela faz, em termos técnicos, é desenhar um projeto de monitoramento da corrente elétrica e do fornecimento de eletricidade. Uma vez instalados os geradores, e em caso de falta de abastecimento, eles entram em funcionamento a fim de suprir a demanda indispensável ao local.

O painel de comando, finalmente, é de uso restrito a grandes indústrias e setores fabris. Trata-se de um gabinete voltado para a instalação de vários componentes de um sistema ou circuito eletrônico. Quais sejam os principais:

  • A fonte de alimentação;
  • As placas de conexão;
  • A chave seccionadora geral;
  • Os aterramentos terminais,
  • Os switches industriais.

Os hardwares e os softwares no universo da eletricidade

Conforme sobredito, todos os países dependem de um bom fornecimento de energia elétrica para o funcionamento e crescimento da sua indústria, na esteira do qual crescimento, aliás, vêm uma série de avanços econômicos e sociais.

No universo corporativo e industrial, essa frente se divide entre os hardwares, que são as peças físicas, e os softwares, que são os sistemas e programas lógicos.

O maior exemplo de hardware se encontra na própria montagem de placas eletrônicas. As tecnologias mais antigas dizem respeito à plataforma THT (Through-Hole Technology), as mais novas à SMT (Surface Mount Device), que trouxeram uma série de vantagens e avanços em termos de funcionalidade e qualidade geral do sistema.

Em termos de software, os maiores exemplos são os CLPs (Controladores Lógicos Programáveis), que realizam o comando e o monitoramento de processos em parques industriais; e o sistema supervisório. Ele, por seu turno, lida com bancos de dados, de modo a complementar o serviço iniciado pelos controladores lógicos.

Enfim, em todos esses casos o que temos são exemplos de tecnologias e avanços fundamentais para o setor de energia elétrica no que tange às indústrias hoje disseminadas pelo mundo inteiro.