Cumprimento das obrigações trabalhistas, quitação das questões fiscais e manutenção da saúde financeira do negócio. De fato, administrar uma empresa ou indústria, independentemente do segmento, não é nada fácil.
Não raramente, o gestor se converte em uma espécie de faz-tudo que precisa se responsabilizar por essas e outras tarefas.
No caso da indústria, o nível de complexidade é ainda maior. Afinal, usa-se uma série de equipamentos para converter matérias-primas em produtos acabados, e todos devem funcionar perfeitamente. Uma falha, por menor que seja, pode prejudicar o desempenho de toda a linha de produção.
A boa notícia é que existem uma série de itens que podem ser usados tanto para monitorar o funcionamento do maquinário quanto para melhorar o seu desempenho. Confira alguns deles a seguir:
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Servo motores na indústria
Boa parte dos equipamentos usados na indústria tem motores. O motivo por trás disso é que o seu objetivo é justamente reduzir a necessidade de intervenção humana no processo produtivo. Portanto, o motor serve como fonte de força mecânica para a realização de certas tarefas.
Apesar de a versão a explosão ser a mais popular entre o público em geral, no ramo industrial há outros modelos que também são muito usados, como o servo motor.
Ele nada mais é do que uma versão mais inteligente dos motores tradicionais: dotado de um encoder (sensor de velocidade), um controlador e circuitos complementares a estes itens, isso permite que ele funcione de maneira mais eficaz, controlando a posição exata de suas peças a cada momento. Desta maneira, sua precisão é muito acima da média oferecida por produtos análogos.
Vale ressaltar que não existe apenas um tipo de servo drive: os modelos existentes são divididos entre síncronos e de indução. Por mais que ambos sejam eficientes e apresentem um bom desempenho, este último se destaca pela durabilidade e pela possibilidade de ter altos picos de torque.
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Fontes de alimentação na indústria
Um número considerável de equipamentos industriais tem a eletricidade como fonte de alimentação. É uma maneira de assegurar que estes itens sejam silenciosos e, ao mesmo tempo, potentes, melhorando tanto o ambiente no interior da fábrica quanto a produtividade.
Entretanto, muitas vezes um item em específico precisa ser alimentado com uma corrente cujas características sejam diferentes daquela que chega pela rede de distribuição regular. Isso, felizmente, tem solução: basta investir em fontes de alimentação.
Muito comuns, estes equipamentos se dividem em duas subcategorias. A primeira consiste na fonte linear, que pode reduzir a tensão da corrente (seja ela de 110 ou 220V) para que ela fique contínua ou alternada, conforme a necessidade do item em questão. Elas, porém, não são dotadas de mecanismos de controle da tensão de saída, o que as torna inaptas para certas circunstâncias.
Ainda assim, pode-se usar a fonte chaveada. Mais leve e compacta, ela pode ser usada até mesmo em locais onde a tensão chega a 240 V. Versátil, ela também costuma estar presente em itens de uso corriqueiro, como computadores e amplificadores sonoros.
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Visores industriais
A tecnologia usada na indústria avança a passos largos. Prova disso é o fato de que, atualmente, boa parte dos equipamentos usados em fábricas contam com comandos computadorizados.
Por mais que a sua automação seja cada vez mais intensa, ainda é preciso que humanos possam interagir com as máquinas. Afinal, elas precisam ser configuradas para que funcionem bem.
Isso, por sua vez, acontece por meio dos visores industriais. Por meio deles, cria-se uma plataforma de comunicação que usa recursos como:
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Imagens;
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Diagramas;
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Sons;
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Animações.
Todos esses elementos atuam em conjunto, de modo a facilitar a comunicação entre os funcionários e as máquinas por eles operadas.
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Manutenção preventiva
Por mais que um equipamento seja bem construído, ele tende a se desgastar com o uso. Pode ser que as peças em seu interior se deformem ou saiam do lugar.
Normalmente, isso pode ser resolvido por meio de reparos, mas casos graves podem requerer a substituição da parte em questão.
A boa notícia é que tais defeitos podem ser detectados antes que causem sérios problemas na linha de produção: basta investir na manutenção industrial preventiva.
Trata-se, basicamente, de um calendário de revisões nos itens usados na fábrica, mesmo que eles não tenham apresentado quaisquer sinais de mau funcionamento. Desta forma, é possível detectar e sanar anomalias silenciosas antes que elas se tornem comprometedoras.